segunda-feira, 10 de maio de 2010

SÃO FABIANO, PAPA, E SÃO SEBASTIÃO, Mártires

O Papa Fabiano, romano, foi uma das primeiras vítimas da perseguição do Imperador Romano Décio, no ano . Sucedeu ao grego Antero, em 236, e se distinguiu como um organizador e administrador entre os cristãos. De acordo com S. Cipriano, o imperador exclamou que preferia um rival no império a um bispo de Roma como Fabiano.

Desconhecido antes de sua eleição, São Fabiano ficou conhecido não somente pela sua exímia administração, mas também pelas suas intervenções doutrinais, principalmente nas controvérsias da Igreja na África.



Eis o que Martirológio Romano nos diz a respeito de S. Fabiano:

Romæ natális sancti Fabiáni, Papæ et Mártyris; qui, Décii témpore, martyrium passus est, atque in cœmetério Callísti sepúltus.

Tradução livre: Em Roma, nasceu Fabiano, Papa e Mártir; o qual, na época de Décio, sofreu o martírio, e foi sepultado no cemitério de Calisto.


SÃO FABIANO (236-250)

Fabiano, de nacionalidade romana, filho de Fábio, ocupou a Sede por 14 anos, 11 meses e 11 dias. Foi coroado com o martírio. Foi bispo na época de Máximo e Africano (236) até o segundo [consulado] de Décio e Quadrado (250), e sofreu [o martírio] na 14º Kalenda de fevereiro. Dividiu as regiões entre os diáconos e fez 7 subdiáconos associados com os 7 notários, para que fielmente compilasses os atos dos mártires, sem nada omitir. E mandou que fossem feitas várias construções pelos cemitérios. E, após sua paixão, Moisés e Máximo, presbíteros, e Nicostratus, diácono, foram apanhados e condenados à prisão. Nesse tempo, Novatus chegou da África e se separou da igreja novaciana e seus confessores. Após isso, Moisés morreu na prisão, após estar lá por 11 meses; e assim vários Cristãos fugiram. Fabiano fez 5 ordenações no mês de dezembro, 22 presbíteros, 7 diáconos, 11 bispos em vários locais. Também foi sepultado no cemitério de Calisto, na via Apia, na 14º Kalenda de fevereiro. E a Sede ficou vazia por 7 dias.


Já, nas catacumbas, foi sepultado São Sebastião, cujo glorioso martírio ocorreu no mesmo dia, cinqüenta anos mais tarde, sob o império de Diocleciano. Santo Ambrósio disse que S. Sebastião era milanês de nascimento. Arnóbio, o Jovem, conta que, sendo amigo do Imperador Diocleciano, S. Sebastião, aproveitou para socorrer os Cristão. Fez também um frutuoso apostolado, convertendo soldados e prisioneiros; inclusive o governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram convertidos por S. Sebastião e sofreram o martírio. Por isso, o santo foi chamado para comparecer perante o imperador e dar explicações pelo seu comportamento. Diocleciano exclamou que havia depositado sua confiança no centurião (S. Sebastião), e que o santo o havia traído. Foi pois, condenado sumariamente. Recebeu a gloriosa palma do martírio ao ser amarrado a um tronco de árvore, transpassado por flechas e espancado por porretes, na presença de seus companheiros.




Eis o que diz o Martirológio Romano:


Item Romæ, ad Catacúmbas, sancti Sebastiáni Mártyris, qui, Diocletiáno Imperatóre, cum habéret principátum primæ cohórtis, jussus est, sub título christianitátis, ligári in médio campo, et sagittári a milítibus, atque ad últimum fústibus cædi, donec defíceret.


Tradução livre: Também em Roma, nas Catacumbas, São Sebastião, Mártir. Foi Comandante da primeira coorte, sob o Imperador Diocleciano, e por professar o Cristianismo foi amarrado a uma árvore, no centro de um vasto campo, e transpassado por flechas pelos soldados, e espancado por clavas, até expirar.

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