terça-feira, 6 de dezembro de 2011

OS PRINCIPAIS ERROS PASTORAIS DA CATEQUESE QUE PRECISAM SER CORRIGIDOS

08/12/2010 01h29

  A relação Pastoral do Batismo e a Catequese

Em várias paróquias encontramos a dita “pastoral do batismo” que, apesar de ser uma preparação catequética, atua independente dessa. Faz mister recordar que o batismo faz parte dos Sacramentos da Iniciação. Portanto, as pessoas que atuam na preparação dos pais e padrinhos são catequistas e como tais, precisam participar dos encontros de formação com os demais catequistas. Evitando trabalhar isoladamente e sem uma digna preparação que os qualifiquem para a grande responsabilidade catequética, porta de entrada para os demais sacramentos.  Esta catequese seria idealmente ministrada por casais catequistas.
Apesar de compreendemos a dificuldade de tempos para tantos pais e padrinhos, que trabalham para o bem da próprias famílias, a catequese para o batismo não seja realizada velozmente, sem um seguro e preparado encontro. Evitem limitar essa preparação a somente um encontro e os casais catequistas, levando em consideração os pontos acima propostos, busquem pensam em dias e horários de encontros que venham a beneficiar os destinatários. 
Ø  A relação curso de noivos e a catequese
O curso ou preparação para o matrimônio em nossa Arquidiocese são da responsabilidade dos casais, membros dos diversos movimentos que têm como carisma o zelo pela família, como célula da sociedade. De fato, eles fazem um belo trabalho em meio as famílias, sobretudo as que estão em situações delicadas, causadas por crises existenciais e por falta de experiências cristã profundas. Por isso mesmo, é importante que casais responsáveis por essa preparação tenham consciência que também eles são catequistas e, independentes dos carismas particulares dos respectivos movimentos, precisam se preparar para aprofundar o Sacramento do Matrimônio, bem como sua relação com os demais sacramentos e o importante inserção na comunidade paroquial.
Sem deixar de lado os seus movimentos, espera-se deles a consciência da responsabilidade catequética e um maior empenho na preparação para os sacramentos do matrimônio e batismo, por ser eles os catequistas ideais.
Ø  O catequista com disponibilidade e espírito de equipe
Insistem em algumas paróquias catequistas que trabalham isoladamente e que não têm tempo para a formação permanente. Aqui é necessário que cada catequista faça um discernimento se têm condições de assumir o ministério da catequese, de modo maduro e responsável. Para ser catequista no mínimo saiba a pessoa viver em equipe e ter disponibilidade exclusiva à catequese, evitando atropelamentos com outros grupos ou movimentos que participam. Não basta a boa vontade de ser catequista, é necessário ter vocação catequética.
Ø  O catequista e o assistente de catequese
A presença de um grande número de jovens na catequese é uma das características de nossa Arquidiocese. Eles são sinais de esperança e de um renovador ardor na catequese. No  entanto, em alguns paróquias mal um jovem é crismado, de imediato, já inicia como catequista da comunidade sem a devida preparação para tal ministério.
Aqui as orientações pastorais: os jovens podem ser assistentes de catequese, mas não catequistas em senso pleno. Justamente porque eles precisam ter aquela formação de base para exercitar com maior qualidade e capacidade, uma vez que a catequese é um dois ministérios mais importante para a Igreja.
Ø  Liturgia e catequese
A Igreja Católica é geralmente caracterizada pelas celebrações litúrgicas, vistas muitas vezes de modo rígido e sem vida, por algumas pessoas. Sendo a celebração litúrgica,  lugar e momento privilegiados de fazer uma catequeses simples, é justamente aqui que vemos algumas lacunas.  È urgente a presença de catequistas na equipe de liturgia para ajudar as pessoas a compreender profundamente toda a dinâmica das celebrações, sobretudo das celebrações dos sacramentos. 
Ø  Para coordenadores de paróquias, setores ou áreas
Aos que foram eleitos coordenadores de paróquias, setores ou áreas, apesar de terem um suplentes, evitem faltar a reuniões marcadas pela Coordenação Arquidiocesana e , na impossibilidade de participação mandar pelos representantes uma carta escrita a mãos justificando a ausência. A falta constante[1] do(a) coordenador(a), sem um justa razão, nos encontros Arquidiocesanos, dar a entender que o mesmo não está assumindo a responsabilidade aceita livremente no dia da sua eleição. Neste caso, seja realizado uma nova eleição em caráter extraordinário. 


[1] Entende-se por falta constante, três faltas , sem  uma verdadeira justificativa.
Fonte: Blog do Pe. Marcio.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Vigia à espera de Cristo quem rejeita as obras das trevas!


          Num mundo que dorme, bêbado de tantas facilidades, o nosso Salvador nos diz: “Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento!”
          Numa humanidade que se pensa dona de si mesma, senhora do mundo e de sua própria história, o Senhor nosso, Aquele a quem amamos e sabemos ser nossa vida, nos recorda: “É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada um sua tarefa. E mandou o porteiro ficar vigiando”. Sim, o mundo não é nosso, a vida não é nossa propriedade absoluta... Somos inquilinos, somos mordomos, do mundo e da vida! Um dia nosso Senhor virá, um dia ele nos pedirá contas, um dia sua santa e misericordiosa justiça será manifestada!
          O Senhor nos adverte, o Senhor nos previne: a história caminha para ele, nossa vida caminha para ele, a criação caminha para ele: “Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo”.
        Eis a tremenda e amorosa exortação do nosso Mestre, que não engana nunca, que não nos ilude jamais: “O que vos digo, digo a todos: Vigiai!”